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Objetos de transição

Olá meninas!

Tudo bem?


Vamos falar sobre objetos de transição?

Ultimamente a Lú não desgruda do seu "Mecado"!. Só para vocês entenderem, o "Mecaco" é um porquinho de pelúcia, maaaas... ela acha que é um macaco rsrs. Ok, que assim seja! Afinal, o bichinho é dela e pode chamá-lo do jeito que quiser, não é verdade? rsrs...


A Lú ganhou o "Mecaco" quando nasceu e eu sempre o deixava por perto (no berço, na cadeirinha de descanso e etc...). As vezes ela brincava, mas não demostrava ter tanto apego. Porém, este ano, após retornar para a rotina da escolinha, comecei a perceber que ela não larga dele, tudo quer fazer junto. Até para o banho quer levá-lo. Aí já viu, né? É um auê para convencê-la que o "Mecaco" não pode entrar na banheira e só pode ficar sentadinho do lado de fora assistindo o banho rsrs. E quando bate o soninho? Se não estiver abraçadinha com ele é choro garantido!.


Outro dia desses, eu esqueci de colocar o bichinho na mochila da escola. No final do dia, a Tia da escolinha contou que ela chorou e chamou bastante pelo "Mecaco", demoraram para acalmá-la. Depois desse episódio, comecei a pensar: "Opa... será que esse apego é normal? O que está passando na cabecinha da minha pequena?". Então corri para pesquisar sobre o assunto.


Descobri que não há nenhum problema nesse apego, inclusive, ele é saudável. É apenas um recurso que minha pequena encontrou para lidar com a ansiedade de ficar longe da mamãe e do papai. Mas claro, estamos observando de perto para que ela também aprenda a desenvolver outros recursos e supere bem essa fase de adaptação.


Uma dica legal que meu pai e boa-drasta deram, foi comprar outro igual ou parecido para substituir em caso de uma emergência (perda ou desgaste pelo tempo de uso). Pensando nisso, a Lú ganhou outro macaquinho (dessa vez é um macaco de verdade kkk). No começo ela não queria saber dele e falava: "Exe não" rs. Comecei a abraçar e beijá-lo, e logo em seguida ela começou a aceitar o novo mascotinho. Deve ter pensado: "Ah...se a mamãe gosta é porque ele é beeem legal também!" (Mãe convencida...é fogo, né gente? rsrs). Isso me fez refletir em como nossos filhos confiam em nós, como nossas atitudes influenciam tanto a cabecinha deles... Bom, mas o tema confiança fica o outro post, ok? Senão vou ficar aqui filosofando uma eternidade...rs


Enfim meninas, agora a Lú está grudada em dois "Macacos" rs, maaaas....apesar de ter aceitado o segundo, o outro ainda é o seu primeiro amor, e existem momentos que só ele consegue dar aquele aconchego gostoso que lembra um pouquinho o colinho da mamãe rs...


Hoje sei que esse é um processo normal, no qual varias crianças passam, por isso não tenho pressa para que ela deixe de lado o amiguinho inseparável. O tempo é dela!!


Alguns momentos de carinho com "Mecaco" rsrs...

observem na foto do quadro esquerdo inferior, o drama para largar o "Mecaco" rsrs.


Fiz um resuminho para vocês das informações que encontrei na internet sobre o tema. No final deixo o link dos sites e autores.

Objetos de Transição


"Quem nunca viu uma criança agarrada a um brinquedo, ursinho de pelúcia ou até mesmo a um paninho que ela leva para onde for.


Denominados objetos transicionais pelo pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971), eles conferem às crianças suporte emocional, especialmente nos momentos de separação ou solidão. Sua importância é tão grande que até os personagens infantis os carregam consigo onde quer que estejam. Vocês lembram do coelhinho da Mônica e do cobertor do Linus (desenho do Snoopy) ?


O objeto de transição pode ser qualquer coisa, um paninho, um brinquedo, o ursinho de pelúcia, mas eles não são os únicos. A criança pode se apegar também a alguma parte do corpo, como cabelo, orelha e cotovelos só conseguindo dormir quando está manipulando essas áreas – seja neles ou nos papais. Coisas mais subjetivas como um som, um cheiro ou um movimento também funcionam às vezes como um objeto de transição, que vai acalmar e dar segurança para o pequeno.


Não é preciso se preocupar com a criança que se apega a um objeto de transição, pelo contrário, é saudável, pois diminui a ansiedade nos momentos de separação da mãe, além de marcar uma fase importante do desenvolvimento psíquico. Através da interação com o meio e com o objeto de transição, a criança passa a desenvolver criatividade, imaginação, cognição e afetividade.


Não há idade ideal para largar o objeto de transição. Em geral, o objeto é gradualmente substituído por outros interesses e, dos três aos cinco anos, a criança já tem condições de deixá-lo – cada uma no seu tempo emocional e não cronológico. Mas, como tudo na vida, o hábito requer atenção quando é exagerado.


Os pais nunca devem dar, jogar fora ou esconder o objeto sem que a criança saiba e concorde com isso. A criança vai perder a confiança e sofrer com essa separação abrupta"


Confira mais informações sobre o assunto nos seguintes sites:


Grande beijo

Fabielle Leite

Incrível Maternidade
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